Feito é melhor do que perfeito: como o perfeccionismo pode ser paralisante

Essa é uma frase que já ouvi diversas vezes por aí e provavelmente você deve ter ouvido também. Mas será que você já parou para refletir sobre o que ela realmente quer dizer? Bom, para falar um pouco sobre essa temática, vou citar Fritz Perls, conhecido como fundador da Gestalt-terapia:

"Amigo, não seja um perfeccionista. Perfeccionismo é uma maldição e uma prisão. Quanto mais você treme, mais erra o alvo. Você é perfeito, se se permitir ser. Amigo, não tenha medo de erros. Erros não são pecados. Erros são formas de fazer algo de maneira diferente, talvez criativamente nova. Amigo, não fique aborrecido por seus erros. Alegre-se por eles. Você teve coragem de dar algo de si."

Profundo não é mesmo? Mas vamos destrinchar um pouco melhor...

Quantas vezes você se pegou pensando profundamente sobre como executar determinada tarefa, planejando incansavelmente e, no final, não coloca essa tarefa em prática?

Quanto mais tentamos realizar as coisas com perfeição, mais paralisados nos encontramos. Isso porque, na busca da perfeição, encontramos algo que é inalcançável, algo que nunca poderá ser atingido e, como resultado, muitas pessoas se veem paradas no tempo, frustradas e com o medo de errar, com o medo de não atingir as expectativas inatingíveis.

Quando abrimos mão da perfeição, um mundo de possibilidades pode se abrir diante de nós. E se vermos o erro como uma nova tentativa? Um ato de coragem? Que, sim, pode ter sido uma falha, porém que também nos trouxe a oportunidade de tentarmos novamente e, agora, de outra maneira, nos impelindo a buscar soluções criativas para nossos problemas.

Sim, é importante nos planejarmos. Sim, é importante buscar minimizar os erros. Mas também é necessário haver um equilíbrio entre imprudência e ficar estagnado.

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